24 de fev. de 2011

Como é difícil explicar o que somos e o que fazemos!

Como é difícil explicar o que somos e o que fazemos!


Em discussão com dois Amigos de escola, entramos num debate de idéias e o assunto era religião. Cada um dava seu depoimento sobre suas obras, cultos, a renovação de suas almas e o fortalecimento de suas crenças no Divino, o conforto e segurança que recebiam através das orientações passadas por seus “Sacerdotes”. Ao discorrer meu relato percebi que um ouvia atentamente e o outro repelia, pois não aceitava como boa ação nossas praticas. Procurei não esconder detalhes e exemplificar o assunto demonstrando as diversas semelhanças. O difícil era comparar alguns fundamentos, oferendas e despachos. Pacientemente relatava e continuava sendo crivado de perguntas e esforcei-me ao Máximo para responder-las. Dividi com cada um minha saga. Nasci numa família católica e na adolescência fui apresentado ao evangelho. Tive a oportunidade de sentir o toque do Espírito Santo e ver essa manifestação, inclusive pastores falando na língua dos anjos. Pura e emoção e choro. Assim freqüentava assíduo todas as reuniões e encontros. Percebi que minhas necessidades eram outras e através de um livro de Zibia Gaspareto fui apresentado ao Espiritismo. Comecei a freqüentar as sessões e o vazio diminuía, mas nada que me prendesse por muito tempo. Através de um convite e por necessidade entrei pela primeira vez num Centro de Umbanda. Antes de entrar pedia a Deus que acompanhasse e mostrasse o meu caminho. Depois disso não tive duvidas, achara meu ambiente. Com alguma vivencia aprendi que minha fé é resultante das verdades vivo e pratico, um grau que se eleva se estamos bem e felizes e se rebaixa quando estamos tristes e negativos. Uma pergunta interessante surgiu, “Você é tomado por aquele negócio?”, “respondi,” “Por espíritos”, e outra pergunta veio, “Sim, você vira bicho, aquelas coisas de Exu e Pomba Gira”. Respondi que o nosso livre arbítrio é sempre preservado, e que fazemos contato com o mundo espiritual através das sessões e rezas. E que existem varias falanges ou colônias espirituais no alto e por isso uma variação muito grande de nomes dados pelos irmãos desencarnados. Essa discussão não teria fim e o assunto findou por conta do retorno a sala de aula.

O que fica é que existe mais duvida do receio, e se plantamos idéias errôneas sobre algo e lideramos multidões espalharemos um vírus letal e perigoso, indiferenças e preconceitos.

Temer aquilo que não se conhece é reverenciar uma idéia vaga. Diminuímos nossas crenças e habilidades de avaliar o que é certo e errado.

Notei que com um dos amigos o assunto era discutível, prolongando, questionável e aberto. O outro tinha mais duvidas e medo, conseguindo absorver pouca coisa de positivo. Interessante e proveitoso é que nada mudou entre os envolvidos, sinal que somos tolerantes e vivemos bem com nossas diferenças em sociedade.

Por isso responder o censo é importante, desmistificar aos leigos o verdadeiro propósito do nosso trabalho para que nossa Religião ultrapasse mais um século fortalecendo a sociedade, unindo famílias, amparando e confortando com seus passes magnéticos, fazendo bem sem saber a quem!

E se você quiser mostrar o que é a Religião da Umbanda comece pelo nosso Hino, pois ele diz tudo!




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